domingo, 27 de abril de 2008

Música: Certas Coisas - Jorge Trevisol

Vou falar certas coisas que o coração não diz/ se não amar a verdade e se alma não for feliz/ É que a vida tem certas coisas, reservadas só pra depois/ quando a gente se encontrar com outras/ Que também conheceram o amor / e não há sentimento escondido, que não venha provar seu valor/ uns confundem e outros consolam, eles vêm pra dizer quem eu sou.
Vou lembrar outra coisa que também aprendi/ fechando os olhos da alma e sem querer resistir/ Não há nada sereno e seguro que não tenha passado por Deus/ Mesmo quando o caminho é escuro, há uma luz apontando pro céu/ Basta olhar como surgem as coisas, onde é que elas vão terminar se é o amor que conduz seu destino, elas são portadoras de paz.
Tenho, enfim, outra coisa/ que eu não posso esquecer/ Mesmo sem ter a certeza, mas eu prefiro dizer/ o que eu penso a respeito da vida é que um dia ela vai perguntar: “O que é que eu fiz com meus sonhos e qual foi o meu jeito de amar.O que é que eu deixei pras pessoas que no mundo vão continuar pra que eu não tenha vivido á toa e que não seja tarde demais"!!

Relatório de Avaliação do Encontro de Formação

Relatório da Avaliação do Encontro de Formação sobre a Metodologia da PJ – 19 e 20 de abril de 2008 – Local: Tenente Portela – Assessor: Moisés Cargnin

O presente relatório foi elaborado a partir das 31 folhas recebidas na avaliação de conclusão do Encontro de Formação sobre a Metodologia da Pastoral da Juventude. A avaliação prosseguiu da seguinte forma:
Continue.
Alerta, repense.
Melhorar.

Os itens a serem observados mediante esses sinais eram: Ambiente, Alimentação, Conteúdo, Assessor, Animação e Organização. Foi aberto espaço para sugestões. Segue-se os resultados.

AMBIENTE:
Verde: 80,64% -
Bom e bem organizado, legal, perfeito e bem estruturado, lugar limpo e acolhedor que passa uma boa energia espiritual, aconchegante e com destaque aos símbolos.
Amarelo: 19,36% - Falta seriedade e participação de alguns, o que vem a deixar a desejar na participação das reflexões, faltou diversidade. Precisamos repensar nossas atitudes enquanto grupo, e ter maior participação efetiva nas atividades.
Vermelho: 0% - Não há justificativa.

ALIMENTAÇÃO:
Verde: 67,74% -
Cardápio bem variado, comida bem preparada e em quantidade suficiente.
Amarelo: 29,03% - Precisa-se diversificar mais, o pão é meio “estranho”, suprir a falta de açúcar e de suco, além de aumentar a variedade de saladas. Avaliar a distribuição dos alimentos que as paróquias contribuem.
Vermelho: 3,23% - Avaliar melhor os horários e os cardápios, como por exemplo, deixar “pão e lingüiça” para a janta e não no almoço.

CONTEÚDO:
Verde: 93,54% -
Excelente, não foi repetitivo, teve temas bem variados e elaborados com clareza e entendimento, correspondeu às expectativas, pois teve linguagem acessível, idéias claras, além de se tratar de um assunto cativante e educativo.
Amarelo: 6,46% - Meio superficial e se deteve muito a política.
Vermelho: 0% - Não há justificativa.

ASSESSOR:
Verde: 87,09% -
Bem preparado e organizado, soube transmitir a mensagem. Bastante dinâmico, comparado ao “Bom Pastor” que caminha junto com as ovelhas, ou seja, que caminhou junto dos jovens durante os trabalhos.
Amarelo: 12,91% - Faltou um pouco de dinamismo e uma organização maior de tempo. Foi meio cansativo.
Vermelho: 0% - Não ha justificativa.

ANIMAÇÃO:
Verde: 61,29% -
Contribuição efetiva do Alexandre Furini; ajudou a descontrair um pouco.
Amarelo: 29,03% - Poucos subsídios e precisa mais interatividade; foi prejudicada pela falta de tempo e precisa ser providenciado novos folhetos de canto.
Vermelho: 9,68% - Pode ser incrementada; precisa mais responsabilidade da equipe e dinamismo.

ORGANIZAÇÃO:
Verde: 61,29% -
Bastante cooperação e responsabilidade; o pessoal de Tenente Portela se dedicou bastante para o sucesso do encontro.
Amarelo: 29,03% - Precisamos avaliar as saídas da sala, cumprir melhor os horários, poucas pessoas para muito trabalho, por isso meio desorganizado.
Vermelho: 9,68% - Ter mais atitude quanto a horários e aprender a respeitá-los.

SUGESTÕES: Avaliar o chimarrão na cozinha (cadê a participação no encontro); O encontro deveria ser de 3 dias; Jabuticaba é uma sugestão para próximos encontros; Criar algo para que os cursos não se tornem cansativos; Precisa-se despertar mais a consciência de cada um para o espírito de encontro; Pelo fácil acesso é melhor manter só no sábado e no domingo; Os quartos são bons, o problema é a escada; Filmes passam ótimas lições e nos ensinam muito.

AVALIAÇÃO GERAL DO ENCONTRO DE FORMAÇÃO
Verde: 75,265%
Amarelo: 20,97%
Vermelho:3,765%

Dinâmica: "O que você parece pra mim..."

Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a socialização de um determinado grupo.
Material: papel cartão ou ofício, canetinhas ou pincéis atômicos e fita crepe ou durex.Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita. Cada participante deve ficar com uma canetinha. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:
1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica da pessoa;
4) O que sente por essa pessoa;
Depois de algum tempo, determinado pelo coordenador da dinâmica, todos pegam os cartões que estavam colados nas costas e fazem uma síntese e reflexão sobre o que os outros integrantes do grupo pensam dele. O coordenador orienta para que cada um faça um desenho no verso da folha que represente o que os outros do grupo pensam dele. Por fim, expõe-se os desenhos e o coordenador procura refletir a importância de um grupo, do dialogo dentro do mesmo e das amizades que surgem nele.

sábado, 26 de abril de 2008

A missão do jovem

Todo jovem que se dispõe a participar da Pastoral da Juventude assume um compromisso com Jesus. Podemos estar nos perguntando: “Que compromisso é esse?”. Na verdade não é bem um compromisso, e sim uma missão: a missão de ser pastor e caminhar junto com as ovelhas. O próprio Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo 10, 11). Do mesmo modo que Jesus dá a vida por nós, nós ouvimos sua voz, aprendemos e caminhamos com Ele, e temos a missão de realizar o projeto de Jesus, procurando as ovelhas perdidas e orientando-as para o caminho da salvação.
Do mesmo modo que Jesus chama os 12 apóstolos pelo nome (Mt 10, 2-4), Ele também convida a cada um de nós para a realização de seu projeto. Basta a nós estarmos dispostos a ouvir e assumir a responsabilidade, pois “a messe é grande, mas os operários são poucos” (Lc 10, 2a). O que Jesus quer dizer com isso é que existe muito trabalho a ser feito, mas poucas pessoas estão dispostas a fazê-lo. Cabe a nós abrir mão de bens materiais e futilidades, descruzar os braços e começar o trabalho.
Porém, Jesus não nos envia de mãos abanando. Ele nos concede talentos, o que precisamos fazer é cultivar e produzir com esses talentos. Nem todos recebem os mesmos talentos, cada um ganha conforme a sua capacidade, mas todos têm o dever de produzir com os talentos que receber (Mt 25, 14-30).
Da mesma forma, nossa vida pode ser entendida na parábola do semeador (Mt 13, 4-9). Jesus nos dá talentos (sementes) e nós temos o dever de preparar e adubar o terreno para receber esses talentos e produzir “cem por um, sessenta por um”.
Portanto, temos muito trabalho pela frente e precisamos arregaçar as mangas, pois “muitos são os chamados e poucos os escolhidos”.
SUGESTÃO: No encontro, fazer um círculo e ler Mt 10, 2-4. Ao chegar no nome do sexto apóstolo o leitor diz o seu nome e os outros integrantes também vão falando cada um o seu nome. Após o último do círculo, o leitor conclui a leitura. Faz-se a reflexão de que Jesus também nos chama pelo nome para sermos seus apóstolos, pregadores e caminhantes do projeto de Deus.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ser e Fazer Pastoral da Juventude


"A JUVENTUDE é muito importante por ser a fase das grandes opções da vida"(Jorge Boram).

A Pastoral da Juventude é a ação dos jovens como Igreja, unidos e organizados a partir dos Grupos de Jovens. É a juventude evangelizando outros jovens em comunhão com toda a Igreja.
A PJ não é apenas uma organização ou uma estrutura como alguns ainda pensam. Na verdade, os grupos de jovens são a base desta pastoral e é no grupo e pelo grupo que a PJ acontece.
Quando o grupo busca aprofundar e viver a fé, atuar na comunidade, descobrir como transformar a realidade e, junto com os demais grupos, ser evangelizador de outros jovens, já está sendo e fazendo Pastoral da Juventude.
Os membros da PJ utilizam a metodologia do pastor, que caminha junto com as suas ovelhas, ensinando e evangelizando pelo caminho. A luta por Justiça e Fraternidade ajuda o jovem a ser e fazer Pastoral da Juventude, atuando de forma direta e efetiva na evangelização da comunidade.

PJ, o que é?

PJ ou Pastoral da Juventude é o nome dado para designar o conjunto das ações orgânicas da igreja entre os jovens, tendo os próprios Jovens como protagonistas de sua Evangelização e da Evangelização de outros Jovens, tendo nos Grupos de Base (Crisma, Catequese, grupos de Jovens, entre outros), como grande instrumento Pedagógico e uma Espiritualidade Encarnada, fazendo a síntese Fé e Vida, isto é, No Agir estão os princípios norteadores, tendo como características importantes, o constante processo e amadurecimento e revisão de experiências, a partir da prática refletida em cursos e encontros nos mais diversos níveis de atuação (Nacional, Regional, Diocesano, Comunitário...).
Em nossa Diocese de modo específico, considerando a história e a realidade de cada uma de nossas comunidades, temos por desafios primários:
Articulação do Setor com representatividade total;
Respeito e reconhecimento dos valores de cada comunidade e de cada grupo;
Perfeita compreensão da função da PJ;
Formação integral;
Espiritualidade;
Ação;
Organicidade.
A partir do atendimento destes desafios, os demais se tornarão conseqüências.
Especificamente referenciando ao terceiro desafio acima, podemos por dizer o que NÃO CABE A PJ:
Intervir diretamente nas decisões e trabalhos de cada comunidade, paróquia ou grupo, mesmo possuindo representação;
Ditar normas e procedimentos “pré-fabricados” sobre as dificuldades das comunidades, paróquia ou grupos;
Ser um “grupinho de amigos” fechado a qualquer novidade, achando se perfeitamente autônoma e poderosa;
Usar de seu poder de organização para se autopromover, tornando-se assim, um “clube”;
Ficar parada vendo o circo pegar fogo nas comunidades e no meio social, ou esperar que o mundo acabe em barrancos para morrer encostada!
Conseqüentemente podemos esperar que a PJ:
Atue nas comunidades através da PJ Comunitária conforme organograma abaixo detalhado, através da representatividade;
Elabore subsídios através de estudos e aprofundamentos das questões das comunidades e do meio social externo;
Conscientize a juventude de seu papel na comunidade e no mundo enquanto cristão e cidadão, buscando uma sociedade mais justa e fraterna;
Seja um espaço aberto para a atuação da juventude, sua criatividade artística, intelectual, espiritual e emocional;
Use o seu poder de organização para o serviço desinteressado através de auxilio dos outros movimentos ou por iniciativas próprias;
Tome posturas claras e externe-as de modo a deixar clara as intenções enquanto Pastoral cristã.
Nós da PJ Diocesana queremos estar inseridos no contexto da Diocese de Frederico Westphalen, com uma atuação encarnada e viva, nas dificuldades e alegrias que a vida urbana e rural nos impõe, propondo alternativas, soluções, meios de melhorar nosso habitat, pois é aqui que o Reino deve acontecer, é justamente onde se encontram as pessoas, onde trabalham ou não trabalham, onde moram sem morar, onde comem mas não se alimentam, onde estudam mas não aprendem, onde vivem sobrevivendo às tristezas do dia-a-dia. Precisamos de todos nesta estrada, cada um com seus passos, sua velocidade, mas caminhando na mesma direção! (Texto organizado com ajuda do Pe. Cezar – assessor da PJ).

NÍVEIS ORGANAZACIONAIS DA PASTORAL DA JUVENTUDE
PJ AMÉRICA LATINA – jovens de toda América Latina que se encontram para discutirem como fazer PJ em seus países, com suas realidades;
PJ BRASIL – jovens representantes de todas as regiões brasileiras que se reúnem para aprofundar os documentos da CNBB e propõe ações concretas para cada realidade;
PJ REGIONAL – organização das PJ Regionais (no estado);
PJ DIOCESANA – organização da PJ nas Dioceses;PJ COMUNITÁRIA e/ou PAROQUIAL – grupo base de formação da PJ (vários grupos de jovens existentes em cada paróquia).

Um pouco de História...

A história da PJ começa em 1973, ou até antes com a Ação Católica Especializada: JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica). No final da década de 70 e no início dos anos 80 a Igreja vivia um período de grandes expectativas, pois os sínodos de Medellin e Puebla trouxeram novos ares para a ação pastoral com a opção concreta pelos pobres e pelos jovens.
Esta opção possibilitou ampliar o trabalho que vinha sendo desenvolvido com a juventude para a construção de uma proposta mais orgânica. Assim, a PJ inicia definindo como missão: Somos jovens, cristãos, católicos, organizados como ação da Igreja evangelizando outros Jovens, para que, capacitados, atuemos na própria Igreja e nos movimentos sociais visando a transformação da sociedade em todo o Brasil.
As dioceses passaram então a organizar a evangelização dos jovens em pequenos grupos (entre 12 a 25 jovens) e/ou reconhecer os já existentes. Para melhor acompanhar a organização e formação dos jovens, iniciou-se a articulação de encontros nacionais com o propósito de melhorar a comunicação e proporcionar o intercâmbio e a sistematização de experiências.
Esses encontros, que depois se tornaram assembléias, foram momentos ricos de reflexão sobre o acompanhamento dos jovens para a vida em grupo. A partir dessas experiências, surgem os Seminários para Assessores, que serviram como laboratório e espaços de reflexões importantes como: o Processo de Formação na Fé, a Metodologia de Trabalho com Jovens, as Políticas Públicas de Juventude, o Planejamento da Ação Pastoral, a Missão, e tantas outras discussões.
Nesta caminhada de 22 anos, a organização da PJ esteve sempre atenta aos gritos e necessidades das diferentes realidades juvenis e à sua forma de se organizar.
Assim, valorizou e incluiu novas experiências de trabalho com a juventude a partir de seu meio específico:
PJ Rural, PJ Estudantil e PJ do Meio Popular. Essa realidade lhe exigiu uma nova forma de se articular e se organizar, levando-a a reorganizar sua metodologia para chegar aos adolescentes e jovens. A PJ está organizada em todas as regiões e estados do Brasil, com cerca de trinta mil grupos de jovens. Sua organização é por regional, conforme a da CNBB, composta por 17 regionais.
Cada regional tem sua organização própria com sua Coordenação Regional e Comissão de Assessores. Muitos regionais têm sua secretaria e equipe executiva. CNPJ A Comissão Nacional da Pastoral da Juventude (CNPJ) - é composta por um representante de cada regional. Esta comissão tem o papel de ser articuladora, animadora e elo de ligação da PJ e regionais. É ela que pensa o projeto financeiro e encaminha as decisões da reunião ampliada, dos encontros nacionais e da Pastoral da Juventude do Brasil (PJB). Também delibera sobre questões gerais de comunicação e encontros.